A estrutura de atendimento oferecido pela UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24h foi conhecida por vereadores que visitaram o serviço em Dourados. Eles receberam informações sobre a estratégia de funcionamento da unidade.
Compareceram para a visita os vereadores Madson Valente, Virginia Magrini, Sergio Nogueira, Idenor Machado, Bebeto, Pedro Pepa, Alan Guedes e Aguilera de Souza. Eles percorreram a unidade e receberam informações sobre como funciona a classificação de risco, distribuição de pacientes e atendimento.
Para Pepa, que é presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, a unidade oferece estrutura moderna e oferece todas as condições para que o paciente saia da UPA 24h realmente bem atendimento. Para ele, o órgão oferece não só qualidade, mas representa um avanço para a saúde de Dourados em todos os sentidos.
“O que a gente fica satisfeito é que o serviço da UPA é uma necessidade. A gente vem acompanhando desde o início e a portaria que determina o funcionamento da unidade vem sendo cumprida à risca. É reflexo do avanço que a saúde vem tendo agora nesse momento que á único e exclusivo, e tem a participação da UPA que está buscando não só melhorar, mas efetivar a crescente desse avanço para todos. A gente acredita que a unidade é um passo importante que a saúde deu”, relata o presidente da comissão.
Um aspecto importante da UPA 24h que os vereadores conheceram e que demostra o cumprimento das regras federais pra o funcionamento da unidade é o sistema de classificação de risco, que determina que o paciente não é atendido por onde de chegada. A fila é estabelecida com base na urgência do caso e quem está numa situação mais grave, passa na frente e é atendido primeiro.
“A finalidade da UPA é o atendimento de urgência e emergência, quem procura para os atendimentos eletivos, consultas simples, vai ser atendido, mas vai ficar esperando um pouco mais porque os casos mais graves vão passar na frente. Não existe fila longa na UPA, quem realmente precisa é atendido sem espera e sem demora”, explica o secretário de Saúde, Sebastião Nogueira.
Quando o paciente chega à UPA 24h é preenchida a ficha de identificação e ele é encaminhado para a sala de classificação de risco, onde uma equipe qualificada realizada uma primeira consulta para determinar a urgência do caso. A partir dessa avaliação, o paciente é identificado com pulseiras coloridas que indicam esta gravidade.
As pulseiras são gradativamente nas cores azul, verde, amarelo e vermelho. Os casos identificados com as cores em azul são aqueles que não caracterizam de urgência ou emergência e que podem ser atendidos em outros serviços de saúde. O verde é aquele caso sem gravidade e que pode esperar pelo atendimento, já que não corre risco de morte.
Com relação à pulseira amarela, é oferecida aos pacientes que precisam de um atendimento com prioridade já que é caso de urgência, e o vermelho àqueles que não podem esperar e necessitam de um atendimento imediato. Amarelo e vermelho são relativos àqueles que passam a frente de todos quando precisam do atendimento.
“Esse sistema não é uma invenção nossa, é uma determinação do Ministério da Saúde que nós implantamos e temos conseguido realizar um bom atendimento com resolutividade dos casos”, relata o secretário de Saúde, Sebastião Nogueira.
O secretário lembra que o próprio usuário pode contribuir para desafogar os serviços e ser atendido de maneira mais ágil. Os casos identificados com pulseiras azuis, por exemplo, poderiam ser atendidos com tranquilidade pelas Unidades Básicas de Saúde, mais próximas da casa do paciente. Ainda há unidades abertas no período noturno, a Seleta, Parque das Nações II e Vila Vargas que realizam os atendimentos até às 22h.
“Se as pessoas que podem fazer uma consulta agendada, não necessariamente precisam ir direto à UPA, serão atendidas muito mais rapidamente se procurarem a unidade de saúde”, relata Nogueira. Caso a pessoa não saiba onde procurar, pode se informar na própria unidade ou na UPA, onde há equipes preparadas para isso e material informativo para orientação.