Roçada avança no parque Rego D’Água e em outras áreas públicas de Dourados
event_available 28/01/2015 | access_time 10:56 horas
Roçada mecanizada segue no Parque Rêgo D’água em Dourados A. Frota
O trabalho de roçada mecanizada do Parque Ambiental Rego D’água Primo Fioravante Vicente avança em Dourados, dentro do cronograma da prefeitura que intensifica a limpeza de parques e praças com extensa área verde preservada. A partir da próxima semana, serão realizados os acabamentos e a limpeza do local.
“A equipe que faz o acabamento está no Parque Antenor Martins, que já recebeu a roçada mecanizada. Assim que ela terminar, segue para o Rego D’água para finalizar os trabalhos”, explica o secretário de Serviços Urbanos, Marcio Katayama. Duas máquinas são usadas para a roçada nos parques.
O Parque Vitelo Pelegrini também já recebeu a roçada através de maquinários, restando apenas o acabamento que será realizado logo após o encerramento dos trabalhos no parque Rego D’água. “Estamos priorizando os espaços onde a área é mais extensa”, complementa o secretário.
No Parque Arnulpho Fioravante também foi realizado o trabalho de limpeza na pista de caminhada e no campo de futebol, outras ações estão previstas pela prefeitura neste local para melhorar as condições de uso.
Em Dourados, os parques são locais bastante utilizados pela população, principalmente para a prática de exercícios físicos, como caminhadas, atividades esportivas e de lazer em família. Diante disso, a determinação do prefeito Murilo é para a manutenção seja constante, garantindo as boas condições para o uso da população.
“Em períodos mais chuvosos como estamos agora, o mato cresce até três vezes mais rápido do que quando estamos na estiagem, por isso por vezes encontramos os espaços com o mato alto. Mas, temos um cronograma de limpeza que vem sendo cumprido e até o final de fevereiro, todos os espaços estarão limpos e roçados”, esclarece Katayama.
Roçada mecanizada segue no Parque Rêgo D’água em Dourados A. Frota
Ele ainda lembra que o mesmo ocorre com os canteiros e demais espaços públicos gramados, que também tiveram os serviços de limpeza intensificados neste mês de janeiro. Durante este trabalho, a prefeitura ainda realizada a poda de árvores.
Terrenos baldios – Além de fazer sua parte, o município também cobra dos donos de terrenos baldios particulares que estão com o mato alto cuidem destes espaços. Foi publicado no dia 16 deste mês um edital notificando a todos para que façam o serviço de limpeza e roçada, dando um prazo de 10 dias úteis, ou seja, que vence nesta sexta-feira, dia 30.
Caso os proprietários não o façam, a prefeitura fará a limpeza e roçada destes terrenos. No entanto, o município cobra dos donos os custos do trabalho, além da aplicação de multa e taxa administrativa. O valor é acrescido no valor do IPTU.
A notificação que é feita anualmente em janeiro, este ano traz ainda duas mudanças que tornaram a exigência mais rigorosa. Uma delas é que o edital será válido para o ano todo, ou seja, se o dono do terreno cumprir a medida e roçar neste mês dentro do prazo, mas em qualquer época do ano for flagrado com o mato alto na propriedade, o município roça e o dono será multado pelo descumprimento.
“Nós adotamos isso porque muitos proprietários de terrenos limpavam apenas uma vez por ano. Esperavam a notificação em janeiro, faziam a limpeza para escapar da multa e lá pelo meio do ano o terreno estava sujo de novo. Dessa forma, eles têm que manter a área limpa, ou serão multados”, esclarece Katayama.
A outra mudança é que para os reincidentes, a multa será em dobro. Sendo assim, aqueles proprietários que deixaram para a prefeitura fazer o serviço no ano passado e este ano não fizerem a roçada no prazo, vão receber sanções mais caras. O mesmo vale para aqueles que forem multados neste mês de janeiro e o município encontrar os terrenos sujos posteriormente no decorrer deste ano.
A limpeza de terrenos baldios é uma das estratégias para evitar, entre outros, a proliferação de animais peçonhentos e roedores. Além disso, estes espaços costumam acumular lixo, material orgânico e água parada, que são entre outros, propícios para criadouros dos mosquitos transmissores de doenças, como a leishmaniose, dengue, febres chikungunya e amarela.