Apesar do envolvimento intenso de profissionais de saúde com a pandemia de coronavírus em Dourados, a gestão não tem descuidado da prevenção e diversas ações estão sendo desenvolvidas pela Prefeitura de Dourados, por meio do CCZ (Centro de Controle de Zoonozes), para combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, zika vírus e a chikungunya.
O alerta que os agentes fazem para a população é que contribua com a eliminação do vetor, com foco em saúde pública.
Dados do CCZ mostram que mesmo diante do incessante trabalho dos agentes, 1.075 pessoas testaram positivas para dengue em Dourados, de janeiro a maio deste ano, exigindo um ‘esforço comunitário’.
As orientações, bloqueios químicos e fiscalizações são constantes, inclusive com plantões dos agentes aos finais de semana. Mutirão realizado recentemente no Jardim Flórida I fez visitas a 198 imóveis, sendo que 25 estavam fechados. Foram realizadas quatro notificações.
Já no Parque das Nações II, em recente mutirão foram avaliados 430 imóveis, sendo que 64 estavam fechados. Ocorreram 14 notificações e seis focos de mosquito Aedes aegypti foram eliminados.
Um mutirão também eliminou focos e fez limpeza de possíveis criadouros de mosquito da dengue no cemitério municipal Santo Antonio de Pádua.
“O mês de junho iniciou com dias chuvosos e é preciso que a população esteja ainda mais alerta quanto à eliminação dos recipientes com acúmulo de água nos quintais da residência”, explica a coordenadora do CCZ, Rosana Alexandre da Silva.
“Com as chuvas dispersas, os douradenses precisam estar atentos, tirar o lixo do quintal, observar os potes de plantas, vasilhas dos animais, enfim, se juntar a nós nesta luta contra o mosquito”, ressalta.
Nesta semana houve auto de infração emitido ao proprietário de um terreno situado no Vival dos Ipês, por conta do acúmulo de lixo e mato no local.
Em casos como este, se o proprietário não realiza a limpeza do local é cabível multa no valor de R$ 1.300, conforme Lei 3.965, de 22 de fevereiro de 2016.