A Prefeitura já está com o projeto arquitetônico da nova feira livre de Dourados pronto e trabalha no projeto complementar e alterações finais nas planilhas de cálculos para encaminhá-los à Caixa Econômica Federal. Esse é o processo final para a licitação da obra, que vai transformar a vida de centenas de feirantes que há muitos anos sofrem com chuva, sol e frio na Rua Cuiabá e ainda facilitará a vida das pessoas que frequentam o local.
O processo, que começou no final de 2013, atrasou porque o Ministério Público Estadual questionou a forma como foi feita a aquisição da área, chamada Chácara Rigoti, localizada na Vila Adelina, no Grande Água Boa. Feitos os esclarecimentos pela Procuradoria Geral do Município, a área está liberada e com a matrícula regularizada.
Algumas ações para melhorar a fluidez no trânsito da região, que vai aumentar muito a partir do funcionamento da feira, também contribuíram para que a obra atrasasse um pouco. Como a maneira de administrar do prefeito Murilo, que é engenheiro civil, não tolera obra mal feita ou a chamada “gambiarra”, estão sendo feitas continuações de ruas, que garantirão acesso fácil e prático pela população à feira.
Assim, de acordo com a arquiteta Mônica Carvalho, da Seplan (Secretária de Planejamento), está sendo feito o desmembramento de trechos do terreno para a continuidade das ruas Humaitá e Adelina Rigoti. Desta forma toda a área da feira será contornada por ruas.
A entrada mais fácil para os boxes de hortifrutigranjeiros e praça de alimentação será pela Rua Cafelândia. Já a entrada mais próxima para os boxes de armarinhos (camelôs) ficará na Rua Adelina Rigotti. Haverá entrada ainda pela Rua Araguaia, onde haverá um piso para a realização de eventos ao ar livre, com apresentações de teatros, shows e feiras econômicas e culturais.
Todas as árvores nativas do terreno serão preservadas e a parte de mata será cercada, garantindo a preservação de um bosque dentro da feira. Haverá apenas uma entrada de acesso ao bosque para garantir a sua preservação. Ao frequentar a feira, as pessoas poderão contemplar e curtir a natureza ao mesmo tempo. Ao redor da área da feira haverá estacionamentos adequados para carros, motos e bicicletas. O armazenamento e coleta de lixo serão feitos em três locais.
Será preservada ao natural uma faixa de 50 metros entre o córrego Rego D’Água a continuação da Rua Adelina Rigoti. Já a Rua Humaitá atravessará o córrego e se ligará à Rua Visconde de Taunay, abrindo um novo corredor de acesso para a população que mora no centro e oeste de Dourados. A casa da Família Rigoti, existente no interior da área, será preservada para a instalação futura de algum ofício da Prefeitura.
A implantação da nova feira livre é um sonho do prefeito Murilo, desde que assumiu a Prefeitura. A proposta dele é garantir qualidade de vida aos feirantes, que hoje, na Rua Cuiabá, enfrentam chuva, sol e frio, e tem a árdua tarefa de montar e desmontar barracas todo fim de semana. Com a nova estrutura haverá boxes permanentes, cobertos e modernos, obedecendo a legislação ambiental, de sanidade e segurança.
Ao mesmo tempo, segundo Murilo, será um local moderno e seguro para que as famílias possam fazer suas compras, se alimentar e se divertir. “Estamos modernizando a feira, garantido o seu funcionamento dentro da lei, promovendo dignidade para os feirantes e conforto para os consumidores”, afirma o prefeito.