Na tarde desta quinta-feira (25) estiveram presente no Hospital do Amor- Instituto de Prevenção Dourados, o prefeito Alan Guedes e o vice-prefeito Guto Moreira, para conhecer o espaço.
O Hospital do Amor – Instituto de Prevenção Dourados é uma instituição filantrópica que faz atendimentos gratuitos para mulheres, visando a prevenção de câncer de mama e colo do útero. São realizados por dia 100 exames de papanicolau/preventivo (é um exame ginecológico indicado para mulheres a partir do início da atividade sexual, que tem como objetivo detectar alterações e doenças no colo do útero, como inflamações, HPV e câncer ) e 56 mamografias.
No local, também é realizado exames mais avançados, para que assim, se o câncer for constatado, a paciente já saia do local pronta para fazer o tratamento.
Alan e Guto conversaram com colaboradores e alguns representantes da instituição para verificar a possibilidade de uma parceria entre o Instituto de Prevenção e o município. Vice-prefeito e médico, Guto Moreira, ressaltaram que ação Instituto irá auxiliar Dourados no rastreio dos pacientes com câncer. Ele também ressaltou a importância do diagnóstico precoce no desfecho final da doença, na qual a ação certamente salvará vidas.
O prefeito Alan Guedes lembrou que o serviço prestado pelo instituto alegra a todos e que a parceria entre a instituição, sociedade civil e poder público no futuro se amplie para que se transforme num centro referencia de saúde.
E em comemoração ao dia Internacional da Mulher que é comemorado no dia 08 de março a carreta do hospital do amor estará em Dourados. Confira os locais:
1ª Semana: UNIGRAN
2ª Semana: Praça Antônio João
3ª Semana: Distrito de Vila Vargas
4ª Semana: Distrito de Itahum
Lembrando que a carreta ficará a semana toda em cada local citado.
O Hospital do Amor – Istituto de Prevenção Dourados fica localizado na rua Izzat Bussuan, Nº 1795, Vila Progresso, telefone de contato 3410-6600.
Saúde da Mulher
A saúde da mulher foi incorporada às políticas nacionais de saúde nas primeiras décadas do século XX e considerada prioritária no decorrer da história da área no Brasil. Mesmo antes da concepção do Sistema Único de Saúde (SUS), o Brasil foi contemplado em 1983 com o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM). Porém, apesar da priorização da saúde da mulher nas políticas brasileiras, foram preconizadas as ações materno-infantis, ou seja, a assistência era prestada fundamentalmente no período da gravidez, parto e pós-parto.
Nos programas iniciais, a atenção à saúde da mulher era restrita, não visualizando a paciente na sua totalidade, mas apenas como “a mãe”, “a esposa” ou “a grávida”. Por isso, questões não relacionadas à gravidez, ao parto e ao cuidado dos filhos eram relegadas ao segundo plano.
Somente em 2004, com a PNAISM (Política Nacional de Assistência Integral à Saúde da Mulher), houve a inclusão da assistência a grupos até então esquecidos nas políticas de saúde da mulher no Brasil como as mulheres negras, trabalhadoras rurais, lésbicas, profissionais do sexo, presidiárias, indígenas, adolescentes, vítimas de violência sexual e de abortamento em condições inseguras. A nova política trouxe também para a discussão a necessidade da reorganização de ações definidas no PAISM no início da década de 80, a saber: climatério, planejamento familiar, prevenção do câncer do colo uterino e de mama, doenças sexualmente transmissíveis e promoção da atenção obstétrica humanizada sem riscos à saúde da mulher e do bebê.
Posteriormente, algumas dessas ações foram desdobradas em políticas e programas específicos como os de assistência à mulher em situação de abortamento, mulher vítima de violência e à saúde da mulher negra. A necessidade da qualificação e humanização da saúde reprodutiva das mulheres volta a ser priorizada em 2011 pelo Ministério da Saúde através da “Rede Cegonha”.