A fila de pacientes com Covid-19 que esperam por uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em Dourados está hoje com três pessoas, sendo que dois são de Dourados e um de Mundo Novo, segundo dados do boletim Coronavírus divulgados hoje pela Secretaria de Estado de Saúde.
“O lockdown foi uma medida de extrema importância que ajudou o sistema de saúde a se reorganizar, e por isso, a fila de UTI de Dourados está hoje com quatro pacientes, número muito inferior aos 70 pacientes que tinha antes. O município tomou uma série de medidas importantes, entre uma delas, com certeza naquele momento, foi o lockdown, porque restringiu a mobilidade humana e diminuiu a taxa de contágio entre as pessoas”, afirma Cristhinne Maymone, Secretária Adjunta Estadual de Saúde.
Dourados decretou lockdown entre os dias 30 de maio e 12 de junho. Cristhinne também destaca que outras medidas em conjunto com o lockdown foram importantes. “Outras medidas muito importantes também foram feitas pelo prefeito em Dourados, que foi a própria reorganização do sistema, a transferência de pacientes para fora, abertura de novas unidades que pudessem vacinar e o diagnóstico precoce com mais de 2 mil testes antígenos”, enumera.
“Não é hora de baixar a guarda”
Os resultados positivos que aparecem nos dados retratam o esforço da população douradense, e por isso é importante continuarmos com todas as medidas de prevenção a contaminação da Covid-19.
“Também é muito importante dizer para a população que é preciso continuar com todas as medidas preventivas, como: uso da máscara, distanciamento físico, evitar aglomerações, ou seja, nada de festinhas, nem dentro de casa ou fora, porque ainda vivemos um momento que temos circulação viral no Estado e não podemos baixar a guarda de jeito nenhum”, alerta a secretária.
Vacinação
Segundo a secretária é preciso alcançar uma porcentagem de 70% da população vacinada para se pensar em medidas mais flexíveis. Por isso, a população precisa se vacinar e não esperar para escolher determinada vacina.
“Todos devemos vacinar com as vacinas que existem e que estão disponíveis. Não podemos titubear e neste momento querer escolher a vacina. Nós precisamos de 70% da imunidade da população para que possamos ter medidas mais flexíveis. Todas as vacinas têm um efeito positivo e com evidências científicas com relação a elas. E enquanto nós demoramos para vacinar, novas variantes do vírus aparecem, ou seja, ele se transforma. Essa doença é muito séria, contagiosa e cada vez que ela muda, também muda o comportamento com relação a sua gravidade e ao grupo de risco que ela ataca. É um motivo de preocupação as mutações do vírus”.