É graças à vacinação que houve uma queda drástica na incidência de doenças que costumavam matar milhares de pessoas todos os anos até a metade do século passado – como coqueluche, sarampo, poliomielite e rubéola. Neste 9 de junho, Dia Nacional da Imunização, o alerta é para a importância de seguir o calendário de vacina fornecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde), sem custo à população.
“A imunização é de suma importância na prevenção de doenças causadas por bactérias e vírus. Ela pode prevenir o indivíduo de contrair doenças ou, se contrai-las, a gravidade será menor, inclusive na redução da morbidade, quem não se vacina fica suscetível as doenças para as quais aquela vacina oferece proteção”, ressalta a coordenadora do Núcleo de Vacinação de Dourados, Maura Oviedo Barroso.
Há mais de um ano a pandemia da Covid-19 se tornou o foco de cientistas para desenvolvimento de uma vacina que pudesse proteger a população do vírus, com a descoberta e o início da imunização, a comemoração este ano é voltada para conscientização. “É muito importante se vacinar, vocês se vacinando não está só se protegendo e sim protegendo coletivamente”, lembra Maura.
Quem não se vacina não coloca apenas a própria saúde em risco, mas também a de seus familiares e outras pessoas com quem tem contato, além de contribuir para aumentar a circulação de doenças. Tomar vacinas é a melhor maneira de se proteger de uma variedade de doenças graves e de suas complicações, que podem até levar à morte.
Em tese é tudo muito simples, vacinas contêm partes enfraquecidas ou inativadas de um determinado organismo (antígeno) que desencadeia uma resposta imunitária do corpo.
Algumas vacinas requerem várias doses, separadas por semanas ou meses. Isso, por vezes, é necessário para permitir a produção de anticorpos de longa vida e o desenvolvimento de células de memória. Dessa forma, o corpo fica treinado para combater o organismo causador da doença específica, reforçando a memória do agente patogénico, para o combater rapidamente, numa eventual exposição futura.
“Devemos lembrar que o SUS disponibiliza em seu calendário 19 tipos de vacinas, que atendem a criança, adolescentes, gestantes, trabalhadores, pessoas com mais de 60 anos, população indigena etc. Vacina salva vidas”, finaliza a coordenadora.
No Brasil, quem gerencia as campanhas de vacinação é o Ministério da Saúde, que criou um calendário com datas específicas para combater determinadas doenças. É o ministério que envia as doses de imunização aos estados, assim como ocorre com as doses contra a Covid-19.