A Prefeitura de Dourados, por meio do Centro de Controle de Zoonoses, vem intensificando as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Só nesta semana, encaminhou mutirões em bairros na região sul da cidade. Equipes do CCZ encontraram 62 focos do mosquito e tomaram as providências cabíveis.
Paralelo ao trabalho de fiscalização, a população tem sido convocada a ajudar na prevenção e eliminação do vetor que transmite dengue, chikungunya e zika vírus.
Com base no Lira (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti), realizado no período de 07 a 11 de janeiro, o CCZ mapeou pontos com maior incidência de focos do mosquito e encaminhou os mutirões.
Nos dias 15 e 16, as ações abrangeram os bairros Dioclécio Artuzi, Harrison de Figueiredo, Estrela Verá e Chácara Califórnia.
Conforme balanço do Centro, 1.848 imóveis foram verificados, sendo que 471 estavam fechados. Ao todo, 72 proprietários de imóveis foram notificados, devido ao fato dos locais estarem em situação crítica, não atendendo o previsto na Lei Municipal nº 3965 de 11 de fevereiro de 2016.
As equipes continuam as verificações e orientações para a prevenção de doenças em Dourados. Rosana Alexandre da Silva, coordenadora do CCZ, alerta sobre a necessidade dos cuidados para evitar água parada em recipientes no quintal, sendo estes pontos atrativos para reprodução do Aedes.
“O CCZ, a Secretaria de Saúde, agentes públicos todos estamos na atuação contra a dengue e contamos com todos os douradenses para manter índices baixos de casos em Dourados. A saúde pública precisada da contribuição de todos, simples cuidados com o quintal, não deixar água acumulada em vasos de plantas, ou outros, ainda mais nessa época de verão, com muitas chuvas, tem grande impacto nessa luta”, pontua.
A coordenadora ressalta que a população deve denunciar imóveis fechados quando estes forem possíveis pontos de criadouro do mosquito. Constatada situação, os proprietários estão sujeitos a multa.
A lei determina a aplicação de multa no valor de R$ 400 por foco, no caso de imóveis residenciais. Já no caso de terrenos baldios, o valor sobe para R$ 600 e nos imóveis comerciais, industriais e órgãos ou entidades públicas, R$ 800 por foco encontrado.
A Lei prevê também que, independente de ser localizado foco do mosquito, a presença de entulhos, objetos que podem se transformar em criadouros ou a sujeira do imóvel, pode também gerar multas e, nesse caso, para imóvel residencial o valor é de R$ 800; em terrenos baldios, de R$ 1,3 mil e em empresas e indústrias, de R$ 1,6 mil.
No Diário Oficial de quarta-feira (16) foi divulgada uma lista de proprietários que foram autuados para regularizar imóveis com melhorias em limpeza e conservação. Estes não foram localizados, sendo que as correspondências aos donos desses locais foram enviadas via Correios foram devolvidas ao remetente, por motivos como ausência, mudança ou outros.
É possível conferir a lista no site oficial da Prefeitura (www.dourados.ms.gov.br), Diário Oficial n° 4847.