Na confraternização dos Cras Água Boa e Parque do Lago compareceram quase 50 pessoas que participaram de atividades culturais, atividades aquáticas e lúdicas e ainda receberam lanche – Foto Divulgação
O SCFV (Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo) dos Cras (Centro de Referência de Assistência Social) Água Boa e Parque do Lago II encerraram as atividades de 2015 no dia 18, com diversas atividades realizadas no Centro de Convivência das Famílias, em Dourados. Compareceram quase 50 pessoas que participaram de atividades culturais, atividades aquáticas e lúdicas e ainda receberam lanche.
De acordo com a secretária de Assistência Social, Ledi Ferla, foi uma confraternização para encerrar as atividades do ano realizadas nos Cras Água Boa e Parque do Lago II. Ela explica que o atendimento de todos os Cras de Dourados está baseadas no SCFV, cujo objetivo é fortalecer vínculos a fim de prevenir ocorrências de situações de exclusão social e de risco; dar oportunidade de espaços de convivência e a formação para a participação e cidadania.
O SCFV ainda orienta a pessoa idosa a respeito de seus direitos e deveres e contribuir para um processo de envelhecimento ativo. “O serviço é realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas a seus usuários, de acordo com seu ciclo de vida”, explica.
A secretária disse ainda que as atividades são previamente planejadas e realizadas semanalmente, garantindo a qualidade na oferta. Dentre as diversas ações é assegurada atividades intergeracionais e de intercâmbio entre os Cras.
O idoso Antônio Feitosa dos Santos, 73 anos, relevou que gosta tanto de participar das ações no Cras do Parque do Lago II, que só não vai quando está realmente doente. “Fiquei mais de nove meses sem sair de casa e hoje sou feliz, para minha idade não tenho o que reclamar”, disse.
Já Alessandra, 28 anos, mãe de Agda, de sete anos e de Aicha, de seis, disse que ela e as filhas começaram a participar do SCFV, através da reunião do programa Bolsa Família. “Se eu soubesse tinha começado há participar mais tempo. Eu gosto e é bom que ocupa a cabeça das meninas, elas aprendem muito”, comentou.
O adolescente Ariel Lucas Caetano Prado, 16 anos, disse que os serviços oferecidos pelo Cras foram extremamente importantes na sua vida. Ele frequentou o projeto “Programando o Futuro”, que ofereceu várias oficinas, como de capoeira, street dance, teatro e circo, entre outras. Para ele o mais importante foi o curso gratuito oferecido pelo Instituto Federal, o de Operador de Computador, onde vai poder se profissionalizar para o mercado de trabalho. “O Cras também me ajudou com o meu primeiro emprego. Soube que o Abevê estava contratando menores aprendizes, nisso eu corri atrás e consegui, hoje sou aprendiz do grupo Abevê e o Cras me ajudou muito e espero que possa ajudar ainda mais”, observou.
No caso de Geni Machado, 77 anos, a convivência no Cras a possibilitou se comunicar melhor com as pessoas. “O serviço foi muito bom, porque aprendi a falar com outras pessoas. Quero aprender mais aqui no Cras. A equipe é abençoada e atende bem e quero agradecer ao prefeito Murilo que mandou reformar o Cras, a secretária Ledi Ferla e a Conceição”, revelou à idosa.