Já está tudo definido para a construção da nova Feira Livre de Dourados, aguardada com muita expectativa por feirantes e consumidores há anos. O projeto já foi aprovado pela Caixa Econômica Federal e pelo Conselho do Procon e tramita no setor de licitação da Prefeitura, que deve lançar o edital o mais rápido possível.
É uma obra emblemática, concebida pelo prefeito Murilo que vai garantir local adequado e seguro para a comercialização de hortifrutigranjeiros, doces, pães e outros produtos da agricultura familiar e economia solidária, carnes e peixe. A nova estrutura prevê ainda uma área para armarinhos.
O terreno onde será construída a feira, a antiga Chácara Rigotti, no Jardim São Pedro, uma área de 56,3 hectares, fica na Rua Cafelândia, entre as ruas Humaitá e Araguaia. Para melhorar o trânsito no local a Prefeitura fará interferências no local, inclusive continuando a Rua Adelina Rigotti cortando o fundo da área. Do lado norte, a Rua Humaitá será continuada, se encontrando com a Adelina e, após, atravessando o córrego Rego D´Água e se ligando à Rua Visconde de Taunay, criando corredores para a circulação fácil dos veículos.
Na área remanescente entre a rua Adelina e o córrego será criada uma área de preservação ambiental permanente. Dentro da área onde ficará a feira a maior parte também será de preservação ambiental. Haverá apenas uma entrada de acesso ao bosque para garantir a sua preservação. Todas as árvores nativas do terreno serão preservadas. Ao frequentar a feira, as pessoas poderão contemplar e curtir a natureza ao mesmo tempo. Ao redor da área da feira haverá estacionamentos adequados para carros, motos e bicicletas.
O investimento previsto nesta primeira etapa é de R$ 5,5 milhões, sendo R$ 3 milhões do Fundo do Procon e R$ 2,5 milhões de convênio através da Caixa. Nesta etapa serão 2.283,17 m² (metros quadrados) de área construída. As áreas cobertas serão a praça de alimentação, com 2.043 m², o banheiro principal, com 146,39 m², o banheiro secundário, com 57,37 m², e a casa do transformador, com 36,38 m².
Para as áreas das barracas serão feitos apenas pisos com ligações de água e energia neste momento, uma vez que o recurso não é suficiente para a cobertura. O piso para a área de hortifrufi terá 3.168 m², o para armarinhos e vestuários (camelôs) 3.472 m² e o isso de exposições e eventos 1.000 m². Ficará para as próximas gestões administrativas a complementação da feira, com a cobertura das áreas de barracas e exposição.
Estão previstos no projeto 120 boxes de 12 m² cada para hortifrúti e 224 boxes de 6 m² para o setor de armarinhos. Na praça de alimentação serão 24 boxes, com tamanhos variando entre 6,60 e 24 m². A obra prevê ainda colocação de 3.292 m² de grana na área interna e 1.828 m² na área externa. Serão 132 vagas de estacionamento para veículos, 32 para motos e 84 para bicicletas.
A entrada principal ficará na Rua Cafelândia, onde também estará o piso do hortifrúti. Na esquina da Cafelândia com Rua Araguaia ficará a praça de alimentação. Com entrada pela Rua Araguaia estará o piso de exposições e eventos. Já o piso dos armarinhos terá entrada pela Rua Adelina Rigotti.
O esforço do prefeito Murilo para viabilizar a nova feira começou após questionamento do Ministério Público Estadual sobre a ocupação da Rua Cuiabá para a feira. A partir dai Murilo começou a trabalhar pela obra. Superadas as dificuldades para obter e regularizar a área e obtenção dos recursos o projeto está pronto para ser licitada. “Estamos modernizando a feira, garantido o seu funcionamento dentro da lei, promovendo dignidade para os feirantes e conforto para os consumidores”, afirma o prefeito.