A prevenção contra as mais diversas doenças é o foco da administração do prefeito Murilo na área da saúde. As ações de combate à principalmente à dengue, e agora a febre chikungunya, são exemplos de como o trabalho tem apresentado resultado positivo, já que os índices de casos das doenças estão bem baixos em Dourados. Mas para o prefeito, é necessário que a população também faça a sua parte, porque o trabalho diário dos moradores dentro de suas casas é essencial no combate às doenças.
A prefeitura através das atividades desenvolvidas pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) tem atuado com força total nesta luta. Somente de janeiro até o início deste mês de novembro foram mais de 374 mil visitas domiciliares realizadas. Além do trabalho de rotina nas casas que é diário, ainda são realizados mutirões nos bairros onde há casos registrados ou maior incidência da presença do Aedes aegypti (mosquito transmissor da dengue e febre chikungunya).
Todas as atividades são direcionadas à eliminação do Aedes aegypti. Isso é realizado através da detecção e extermínio de focos pelos agentes, borrifação de inseticidas nos bairros e trabalho de educação em saúde conscientizando sobre o papel da população neste processo. A mensagem levada é simples: onde não há mosquito, não há transmissão da dengue e febre chikungunya.
Em Dourados, as ações têm funcionado. Em todo este ano somente 173 casos de dengue foram notificados e apenas 33 confirmados. Em relação à febre chikungunya, são apenas dois casos suspeitos, ou seja, que estão ainda em investigação. Os índices são considerados baixos, principalmente por se tratar da segunda maior cidade do Estado em tamanho de população.
“Os números estão baixos devido à estrutura oferecida pelo prefeito Murilo para nossas equipes e também pela contribuição de parte da população que já se conscientizou sobre o seu papel no combate às doenças. Mesmo neste cenário confortável o prefeito quer que mantenhamos esse foco”, explica Rosana Alexandre da Silva, coordenadora do CCZ.
Ela lembra que a chegada da febre chikungunya, doença mais agressiva que a dengue, serve para reforçar o alerta à população de quão importante é fazer o combate ao mosquito transmissor da doença. “É uma preocupação a mais, mas as ações de prevenção são exatamente as mesmas”, lembrou.
Na maior parte das vezes, somente com trabalho educativo e de orientação aos moradores que estão deixando de cuidar os quintais, o efeito acontece. No entanto, existem casos extremos de pessoas que, por mais que a fiscalização passe diversas vezes e explique como funcionam os hábitos simples de prevenção, deixam de fazê-los.
Para os casos mais extremos, mesmo não sendo essa a intenção, a prefeitura tem agir com rigor, adotando medidas enérgicas de punição com garantia ao cumprimento da Lei da Dengue e da Febre Amarela. Nesta semana, por exemplo, foram eliminados focos de uma casa inabitada no bairro Izidro Pedroso.
A água se acumulava em um jardim de inverno, piscina abandonada com rato morto em seu interior, garrafas espalhadas pelo local, entre outros. Mosquitos dos mais diversos tipos podiam ser vistos aos montes voando pelo local. Ao detectar o problema, através de denúncias, o CCZ realizou a eliminação de focos e lavrou a multa contra o responsável pelo imóvel.
Além de entrar nas casas onde há moradores, o trabalho também é feito em casas e apartamentos que estão sob a responsabilidade das imobiliárias ou apenas abandonados pelos donos, e em quintais baldios. Desde o início do ano houve 4.984 notificações, 2.863 autos de infração e 1.461 multas por descumprimento da lei.
O prefeito Murilo que nesta quinta-feira esteve com Rosana Alexandre e um técnico do CCZ, ressaltou que a intenção da prefeitura não é multar. Ele explica que o trabalho é voltado para a eliminação dos focos do mosquito, para alertar ao morador e fazer com que ele se conscientize da necessidade de limpar adequadamente seu imóvel, evitando colocar em risco sua própria saúde e de vizinhos. Para o prefeito, esse é o melhor caminho.
A orientação dos especialistas é para que a população de forma geral promova a eliminação de qualquer recipiente que acumule água parada, mesmo que em pequena quantidade. “Com isso as fêmeas do mosquito não terão um lugar adequado para que seus ovos se desenvolvam e assim, a população de insetos é reduzida até não mais representar perigo”, orienta Rosana.