O combate ao mosquito Aedes Aegypti é debatido junto a população que já é familiarizada com a recomendação de evitar água parada em recipientes no quintal e calhas, no entanto, mais um criadouro foi identificado pelo (CCZ) Centro de Controle de Zoonozes. As cavidades dos troncos de árvores podem servir de local de desova dos ovos do vetor e os agentes de endemias estão atentos a questão.
No trabalho de visitas rotineiras, os agentes identificaram a situação. Diante disso, o centro visitou pontos bastante arborizados da cidade para um trabalho de prevenção e eliminação de focos.
“Os agentes atuam com o ‘olhar clínico’ e foi identificado esse fato, o qual tem recebido atenção para eliminação e tem sido divulgado à população”, explica Rosana, coordenadora do CCZ.
Quando notado nas cavidades dos troncos de árvores a possibilidade do acúmulo de água, a recomendação é que esse espaço seja preenchido com terra, areia ou pedras.
Rosana destaca que essas simples ações não prejudicam a árvore. Outra medida é a eliminação da água nesses pontos, sendo que quando essa opção é aderida, deve-se ter atenção constante com as regulares chuvas.
O CCZ segue com as visitas em todas as regiões da cidade e nos distritos, ações junto a órgãos públicos e privados e com os mutirões no intuito ao combate do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. A determinação da prefeita Délia Razuk é para que esse trabalho seja intensificado e possa garantir a saúde da população.
Em recente atividade junto a escola estadual Antonio Vicente Azambuja, no distrito do Itahum, os agentes fizeram a retirada de cerca de 150 pneus que estavam a ‘céu aberto’ em um terreno. Houve também um trabalho de conscientização no combate ao transmissor de doenças.
“Com a comunidade escolar estivemos nesse ponto e fizemos a retirada, também tivemos a panfletagem com orientações no bairro, foi uma ação muito produtiva”, citou Rosana.
Os terrenos e imóveis fechados tem sido uma grande preocupação do CCZ pela dificuldade dos agentes em acessá-los. Neste ponto, Rosana destaca que a população deve denunciar quando houver possibilidade de criadouros do mosquito.
“O correto é que os proprietários se preocupem com esses locais, mas quando os moradores próximos notarem que essa preocupação não tem ocorrido, é fundamental que denunciem para agirmos”, cita.
O imóvel em situação crítica, não atendendo as solicitações previstas na Lei Municipal nº 3965 de 11 de fevereiro de 2016 é notificado e está sujeito a multa.
O telefone para contato do Centro de Controle de Zoonoses para denúncias é o 3411-7753.