A Prefeitura de Dourados, por meio da Semop (Secretaria Municipal de Obras Públicas) e da Semsur (Secretaria Municipal Serviços Urbanos), reforça as ações da Operação Tapa-Buracos, após o período de chuvas que atingiram o município, principalmente em fevereiro. A ação conta com quatro equipes executando reparos nas vias das regiões dos bairros Água Boa, Canaã I, Jardim Flórida e Jardim Universitário, nas proximidades da Unigran.
“Importante ressaltar que essas quatro frentes de trabalhos já são previstas em contrato. O que estamos buscando agora é fazer com que as ações aconteçam da maneira mais rápida possível. Como no período de chuvas esse tipo de serviço não consegue ser executado em áreas muito molhadas, estamos aproveitando os dias de diminuição das precipitações para avançar com os reparos”, explica o secretário da Semop, Luís Gustavo Casarin.
O chefe da pasta também destaca que, mesmo no período chuvoso, as equipes trabalharam conforme as possibilidades em ruas de regiões que não sofreram tanto impacto da chuva.
Um dos integrantes da equipe da Planacon, empresa responsável pelo serviço da Operação Tapa-buracos, Alécio Gusmão comenta que a massa asfáltica cria compactação completa, reparando o buraco, apenas quando o terreno de aplicação está seco. “O período de chuva nos atrapalha, principalmente, no momento de soltar a massa asfáltica no buraco. Se o local estiver molhado, a massa não cria compactação e acaba ficando um reparo incompleto, o serviço ficaria mal feito, de baixa qualidade. Por isso não é aconselhável executar a obra no período de chuva, por conta desses prejuízos”.
Serviço diferenciado
Para executar o trabalho, a Planacon classifica os danos no asfalto para direcionar o tratamento mais adequado e obter o melhor resultado na ação, segundo o engenheiro da empresa, Mateus Zanata Manfré. “A classificação é feita em três níveis. O mais simples é o tipo A, que é a recomposição do pavimento, que é feito onde estão começando a aparecer os buracos. O tipo B são as panelas já existentes. O local é recortado, a base é reconstituída e depois é feita a recuperação do pavimento. No tipo C, o subleito está condenado também e precisa ser recuperado antes de qualquer ação no local”.
De acordo com o profissional, independente da classificação, o problema será solucionado. “Esse é um trabalho diferenciado e a população pode ficar tranquila. Todo o serviço está sendo bem executado e fiscalizado. Estaremos presentes na cidade inteira para solucionar esse problema, essa é a nossa missão”, conclui.