Vários casos já foram registrados em Dourados por videomonitoramento, alguns, inclusive, expondo crianças em risco
Juscelino Cabral, diretor-presidente da Agetran fala sobre infração de encobrir placas e perigo iminente com motociclistas que envolvem crianças no ato- Crédito: A. Frota
A Prefeitura de Dourados, por meio da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) faz alerta à população, principalmente condutores de veículos, que encobrir as placas veiculares é considerado infração gravíssima. Diante do registro de vários casos deste tipo de infração em pontos que contam com videomonitoramento, a equipe tem intensificado a fiscalização e pede a colaboração dos motoristas e motociclistas.
O diretor-presidente da Agetran, Juscelino Rodrigues Cabral, cita que a equipe de fiscalização tem averiguado casos recentes registrados por videomonitoramento, nos quais placas de motocicletas são encobertas pelo próprio condutor ou pelo passageiro. Em algumas situações, os condutores estão acompanhados de crianças, que se curvam para trás para colocar a mão na placa, o que pode representar perigo.
“Encobrir placa configura infração gravíssima, no artigo 234 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), contudo, ao tampar a placa corre-se o risco de perder o equilíbrio, tanto o condutor quanto o passageiro, e em muitos casos temos visto menores de idade atrás, tendo a possibilidade de um sinistro de trânsito, onde sua vida pode correr riscos” destaca Juscelino.
A Agetran ressalta que o ato de ocultar ou tampar a placa de um veículo, mesmo que temporariamente, configura a adulteração ou supressão de sinal identificador e é passível de punição.
MAIO AMARELO
Com o tema “Desacelere, seu bem maior é a vida”, a Prefeitura de Dourados, por meio da Agetran, desenvolve a campanha Maio Amarelo, até o dia 31 deste mês. Diversas ações educativas, incluindo blitzes, palestras, simulações de acidentes, atividades com simuladores de capotagem e impacto, entre outras intervenções acontecem em pontos estratégicos da cidade.
Ato representa infração gravíssima e Agetran analisa casos para os encaminhamentos devidos. Divulgação/Agetran