O Dia Mundial de Combate a Aids, 1º de dezembro, nesta segunda-feira, será lembrado pela Prefeitura de Dourados com ações de prevenção e exames gratuitos. O objetivo é conscientizar sobre a importância de manter os métodos preventivos e pelo fim do preconceito que ainda sofre os pacientes que vivem com a doença.
As ações serão em 10 unidades básicas de saúde (Campo Dourado, Vila Índio, Parque do Lago II, Maracanã, Izidro Pedroso, Macaúba, Formosa, Novo Horizonte, Jóquei Clube e CSU Água Boa) e na sede do Programa Municipal DST/AIDS e Hepatites Virais. Serão realizados testes rápidos de HIV, Sífilis e Hepatite gratuitamente, além de orientação sobre os métodos preventivos, das 8h às 17h.
A conscientização também será realizada das 15h às 17h, no posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal) instalado na BR-163. Nesta local, haverá entrega de preservativos e materiais informativos a motoristas.
Passeio ciclístico – Na manhã de sábado, dia 29, um passeio ciclístico marcou o início da Campanha Mundial de Luta contra a Aids em Dourados. Aberto a toda a população, o passeio alertou para a prevenção e contra o preconceito.
O percurso iniciou no parque Antenor Martins no Jardim Flórida, onde também foi realizado trabalho de aferição de pressão arterial com apoio da Unimed. O trajeto terminou na praça Antônio João, com ação de prevenção e entrega de material informativo.
Prevenção – “Hoje, todo mundo sabe que precisa usar preservativo para evitar esta e outras doenças, e até mesmo uma gravidez indesejada. Mas, infelizmente nem todo mundo adere, por isso fazemos campanhas de conscientização constantes para alertar a população”, ressalta a consultora em Projetos de Prevenção Programa Municipal DST/AIDS e Hepatites Virais, Silvane Cavalheiro da Silva.
Somente este ano foram registrados quase 70 novos casos de pessoas detectadas com Aids em Dourados. “É alarmante e mostra que todos devem manter os cuidados”, relata a consultora. Ela lembra que a Aids não tem cura, por isso a necessidade de prevenção. Há tratamento que a pessoa que contraiu o vírus deve manter por toda a vida. Com os avanços, hoje uma pessoa pode viver com a doença por muitos anos.
Silvane ainda lembra que a ação além de alertar para que não haja mais novos caos da doença, ainda é uma forma de lutar contra a discriminação que ainda sofrem aqueles que vivem com a Aids. “O preconceito daqueles que não tem a doença contra aqueles os que têm ainda é grande e acaba gerando uma vergonha na pessoa que vive com a Aids, ela acaba nutrindo um preconceito contra si mesma. Hoje, já não há motivo para que isso. A transmissão só ocorrem em situações bastante específicas”, relata. Entre as formas mais comuns estão a relação sexual, contato sanguíneo, transfusão de sangue e compartilhamento de agulhas.