Autoridades da área de saúde de Dourados estão mobilizadas para o atendimento a eventuais casos de Covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus.
O diretor administrativo da Funsaud (Fundação de Serviços de Saúde de Dourados), Mateus Tavares Fernandes, explicou nesta quinta-feira (12) que os casos suspeitos identificados no município, que estiverem estáveis, deverão ser mantidos em isolamento no serviço de saúde ou domicílio. Já os casos com evoluções mais graves, deverão ser destinados ao atendimento de maior complexidade onde tenham todo o suporte necessário de acordo com o quadro clínico apresentado (UPA, Hospital Universitário e ou Hospital da Vida).
“Todo caso suspeito de COVID-19 deve receber avaliação médica nas Unidades Básicas de Saúde ou UPA 24h, que classificará o caso e recomendará a conduta clínica de acordo com o quadro apresentado. Se o paciente apresentar quadro leve, que não indique internação hospitalar, o caso deve ser notificado imediatamente à vigilância epidemiológica e/ou o CIEVS (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) e encaminhar para o isolamento domiciliar”, esclarece o diretor.
Diz ainda que se for detectada a necessidade de internação, da mesma forma, notifica-se à Vigilância Epidemiológica e/ou CIEVS e providencia-se a internação, que será regulado ao Hospital Universitário ou Hospital da Vida, unidades assistenciais de acordo com a gravidade. Em caso em que se necessite de transporte o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) deve ser acionado.
Segundo o diretor da Funsaud, para estes atendimentos especificamente estão sendo disponibilizados dois leitos de isolamento na UPA 24h, quatro leitos de isolamento no Hospital da Vida, área amarela e dois leitos de isolamento na UTI do Hospital Universitário.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
As autoridades da saúde pública orientam a população com medidas de prevenção e sugerem, principalmente, que se evite contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas. Outras medidas são: lavar frequentemente as mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente e antes de se alimentar; usar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir; evitar tocar nas mucosas dos olhos; higienizar as mãos após tossir ou espirrar; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; manter os ambientes bem ventilados; evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.
Segundo informou a Agência Brasil, até à tarde desta quinta-feira (12), o Brasil registrava 77 casos confirmados da doença e monitorava 1.422 situações suspeitas. Outros 1.163 casos já foram descartados.