Com a presença da prefeita Delia Razuk, teve início no fim de semana a campanha ‘Sábado sem Mosquito’ desenvolvida pela Prefeitura de Dourados, por meio das secretarias de Saúde e de Serviços Urbanos e do Imam (Instituto do Meio Ambiente) com objetivo de eliminar possíveis focos de procriação do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, diminuir os casos de Dengue, Zika e Chikungunya no Município. O primeiro mutirão foi realizado na região do bairro Jardim Canaã III.
Segundo a coordenadora do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), Rosana Alexandre da Silva, as equipes fizeram vistorias nas casas e em pontos estratégicos, como borracharia, ferro-velho e outros locais com acúmulo de materiais que sirvam de criadouros do mosquito, além de terrenos baldios.
Ao todo foram 1.052 residências inspecionadas e seis focos do mosquito Aedes aegypti encontrados. Na região, 204 imóveis encontravam-se fechados. Foram retirados entulhos acumulados em terrenos baldios e em quintais de moradores. Foram recolhidas aproximadamente 40 toneladas de lixo e entulho, descartados pelos moradores em áreas que também já foram limpas pelas equipes da prefeitura.
José Maria Resende, presidente da Associação de Moradores do bairro Canaã III, destacou a importância de todos ficarem atentos às diversas situações que apresentam riscos para a proliferação do mosquito da Dengue e agradeceu ao empenho da Prefeitura e à colaboração de todos os moradores do bairro que se mostraram receptivos ao mutirão.
“Essa ação é muito importante para evitarmos os criadouros do mosquito e também para conscientizarmos a comunidade que deve contribuir e fazer a sua parte para acabarmos com a Dengue, mantendo os quintais limpos, sem objetos que possam acumular água parada e evitando que o mosquito se multiplique”, ressaltou José Maria.
De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde, a situação em Dourados foi alarmante no ano passado, com quase seis mil casos de dengue, sendo 3.663 positivos e oito óbitos, além de dois casos positivos da Zika e dez casos positivos de Febre Chikungunya. Na época, 80% dos focos do mosquito foram encontrados nas residências.