A Prefeitura de Dourados, por meio da Procuradoria Geral do Município e do setor de Fiscalização/Pesquisa do Procon, realizou na quarta-feira (10), pesquisa de preço do material escolar em oito estabelecimentos comerciais da cidade.
Foram pesquisados 74 itens e algumas das maiores diferenças de preço encontradas foram no papel fichário, de 1.902,04% entre o menor e o maior preço, enquanto que o transferidor apresentou diferença de 1.011,11%; o lápis preto, diferença: 440,00% e a régua plástica cristal 30 cm, diferença: 337,50%.
O levantamento apurou que entre 43 produtos encontrados nos oito estabelecimentos da pesquisa foi detectada uma diferença de 77,5%, entre o estabelecimento com menor preço e o de maior preço.
Já em relação à pesquisa realizada em janeiro de 2017 ocorreu queda de preço de 1,5%.
“Esta pesquisa tem como principal objetivo fornecer ao consumidor uma amostra das diferenças de preços que ele pode encontrar no mercado de material escolar, chamando a atenção para a necessidade da comparação antes da compra”, explica o diretor do Procon, Mário Júlio Cerveira.
Ele alerta que os preços dos produtos podem ter variações consideráveis de um estabelecimento para outro, inclusive por ocasião de descontos especiais, promoções e principalmente diferença de marcas. “Por isso, o consumidor deve fazer uma pesquisa em vários estabelecimentos, negociar descontos e prazos para pagamento”, diz, sugerindo ainda que “a compra em conjunto pode facilitar as negociações”.
O diretor do Procon observa também que para garantir o orçamento doméstico no início do ano, já bastante comprometido com as faturas de compras do final do ano passado e de impostos e taxas para o ano vigente, é fundamental racionalizar a compra de material escolar, buscando aproveitar materiais utilizados no ano anterior, que estejam em boas condições de uso. Outra dica importante é promover e participar da troca de livros didáticos entre alunos que cursam séries diferentes.
“Na busca pelo menor preço é importante que o consumidor não se esqueça de atentar pela qualidade e procedências dos produtos, evitando ter de efetuar novamente compras de materiais que deveriam durar ao menos até o final do ano letivo”, assinala.
Confira as 8 dicas dos Procons para economizar na compra do material escolar:
Comprar o material acompanhado pelos filhos pode ser um bom momento para educá-lo financeiramente, explicando o motivo da escolha dos itens e dos estabelecimentos. A criança poderá compreender melhor se tudo for explicado e acompanhado por ela, pois você mostrará na prática por que não está escolhendo o material que ela pediu.
O prazo para reclamar de produtos não duráveis que tenham apresentado problemas é de 30 dias; no caso dos duráveis, o prazo aumenta para 90 dias. Nas compras pela internet, o consumidor tem 7 dias para se arrepender, contados a partir do recebimento do produto ou da data da assinatura do contrato.
O preço dos produtos comprados em vendedores ambulantes pode ser menor, mas não há emissão de nota fiscal e muitas vezes os produtos não possuem certificação do órgão responsável. Canetas hidrográficas costumam ser um grande problema: caso falhem (e você não tenha visto na hora da compra), não conseguirá trocá-las. Comprem somente produtos que tenham o selo do INMETRO.
Nem sempre o material mais sofisticado é o mais adequado ou de melhor qualidade. Fique de olho nos preços de materiais com personagens e logotipos: eles costumam ser mais caros.
Reúna-se com outros pais para uma compra coletiva. Alguns estabelecimentos concedem bons descontos para compras em grandes quantidades.
Participe ou incentive uma troca de livros didáticos com pais que possuem filhos com idades escolares diferentes. Comprando de segunda mão você pode economizar bastante.
Confirme com a escola se toda a lista é realmente necessária para aquele ano letivo e verifique se há produtos da lista que você já possui em casa – mesmo se já foram utilizados por outra criança, eles podem ser reaproveitados.
O ideal é comparar valores em diversos pontos de venda, como papelarias, depósitos, lojas virtuais, lojas de departamentos e livrarias. Três a cinco estabelecimentos costumam ser suficientes para abranger os preços do mercado.
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