Ao definir o novo traçado do modal de transportes adotado pela Ferroeste na ligação de Dourados ao porto de Paranaguá, no Paraná, como “a melhor alternativa de exportação da produção brasileira para o centro do mundo”, a prefeita Délia Razuk destacou, na terça-feira (28), durante apresentação do projeto a investidores nacionais e estrangeiros, em São Paulo, a visão empreendedora dos governadores de MS, Reinaldo Azambuja e do Paraná, Beto Richa, em evento que contou ainda com a presença do anfitrião, o governador Geraldo Alckmin.
Ao colocar o Município no centro do debate político em torno deste momento nacional, Délia disse que a cidade de Dourados se sente honrada em integrar “um novo modelo de mercado econômico” que vai projetar Mato Grosso do Sul e o Paraná. Ao saudar o governador Beto Richa, ela lembrou a luta iniciada nesse sentido ainda na década de 90 pelo pai dele, o então governador José Richa, como certeza de que esse projeto futurista é, agora, o caminho “para o escoamento das nossas mais de 8 milhões e meio de toneladas de grãos”.
“A política de parcerias que defendemos em Dourados se desenha também para o plano nacional, onde, o transporte rodoviário, que já carrega o Brasil sobre rodas, agora se revigora pelos trilhos e o lançamento desse procedimento em São Paulo, o pulmão da economia mundial, mostra a grandeza dos nossos propósitos”, discursou a prefeita.
Délia Razuk disse que Dourados, juntamente com as cidades sul-mato-grossenses de Caarapó, Amambai, Iguatemi, Eldorado e Mundo Novo, soma forças com Guaíra, Cascavel, Guarapuava e Paranaguá, do lado paranaense, em uma obra dividida em dois trechos. O primeiro tem 400 quilômetros e liga Guarapuava ao litoral do Paraná e o segundo sai de Guarapuava rumo a Dourados, com a construção de mais 350 quilômetros de trilhos. O projeto vai consumir recursos da ordem de R$ 10 bilhões.