As secretarias de Infraestrutura e Desenvolvimento (Semid) e administração (Semad) da Prefeitura de Dourados começam em julho um ciclo com cinco cursos de capacitação de engenheiros e arquitetos que atuam na área de elaboração de projetos públicos.
O primeiro curso será no dia 06 de julho, das 8h às 13h, no anfiteatro do CAM (Centro Administrativo Municipal). O tema será “Discutindo a Acessibilidade – Alteração da NBR 9050”. Os palestrantes são Paulo Figueiredo e Aline Sanabria.
As próximas etapas são nos dias 10 de agosto, 14 de setembro, 19 de outubro e 23 de novembro. “Para estas etapas ainda serão definidos os temas, que serão de acordo com as necessidades de cada secretaria envolvida”, explica Aline Sanabria, supervisora de Aprovação de Projetos da Semid e coordenadora do ciclo.
Este primeiro curso já foi pensado com base em uma necessidade detectada no setor de Aprovação de Projetos. Aline conta que alguns projetos chegam ao setor ainda não atualizados com base na NBR 9050.
Em Dourados, em torno de 60 profissionais de engenharia e arquitetura, efetivos e comissionados, trabalham na administração municipal, na Semid, na Seplan (Secretaria de Planejamento), Agetran (Agência de Trânsito), Semsur (Secretaria de Serviços Urbanos), Sems (Secretaria Municipal de Saúde), Semed (Secretaria Municipal de Educação) e Imam (Instituto de Meio Ambiente).
A capacitação atualiza os profissionais para as normas recém-criadas e em aplicação, padroniza os projetos e agiliza a tramitação no Setor de Aprovação, segundo Aline. Ela lembra que os participantes receberão certificados do curso, válidos dentro do processo de capacitação continuada do servidor da Prefeitura. “É um investimento na formação do servidor”, acrescenta.
No caso da NBR 9050, a Prefeitura, segundo Aline, além da capacitação, vai promover reuniões com associações de pessoas com deficiência física para verificar na prática se o que está sendo proposto pelas novas normas realmente é eficiente e atende as necessidades das pessoas. “Vamos fazer testes nas calçadas e verificar na prática se as novas normas realmente cumprem a função para a qual foram criadas”, ressalta.