As chuvas acima da média têm atrapalhado a execução dos serviços de implantação de pavimentação asfáltica e tapa buracos pela Prefeitura de Dourados. O solo bastante molhado impede a atuação das equipes, pois prejudicaria toda a estrutura.
No mês de maio, por exemplo, as equipes de tapa buracos trabalharam apenas por sete dias, depois disso choveu muito. Houve poucos períodos de trégua e insuficientes para dar condições do trabalho continuar as ações.
Para ter uma ideia do volume de chuva, o Guia Clima da Estação Meteorológica da Embrapa Agropecuária Oeste aponta que em maio deste ano foram 171.2 milímetros, quantitativo superior à média de 107.5 milímetros esperados para o mês. Somente nestes três primeiros dias de junho choveram 4.6 milímetros e o esperado é 73.1 para todo o mês. Institutos que fazem previsão do tempo, ainda aponta mais chuva para a próxima semana.
O responsável pelo setor de Tapa Buracos da Prefeitura, Gerson Schaustz, lembra que é necessário pelo menos quatro dias consecutivos de sol para que o solo fique seco o suficiente para os buracos sejam tapados. “Nós temos frentes em diversos bairros e as equipes estão de prontidão, para assim que tiver condições, a gente já retomar os trabalhos”, explica.
No caso das obras de asfalto novo, é necessário pelo menos uma semana de sol intenso para que o solo fique totalmente seco e propício para que seja implantada a malha asfáltica. Isso porque é preciso compactar bem a base para colocar as camadas superiores, o que não é possível com o solo úmido. Se a obra de asfalto for realizada com o solo úmido, pode comprometer toda a estrutura e muito cedo apresentar defeitos.
As frentes de asfalto que estavam em implantação e tiveram as atividades interrompidas estavam na região dos bairros Canaã 2, Colibri, Novo Horizonte, Chácara dos Caiuás e Potreirito. Além disso, há obras de drenagem no jardim Guaicurus apenas aguardando a trégua da chuva para continuidade.