Segundo informações da Secretaria de Saúde de Dourados, exceto os processos cirúrgicos de catarata que serão realizados até o dia 30, podendo chegar a quatro mil atendimentos, a Caravana da Saúde realizará ainda mais 1600 cirurgias eletivas, em diversas especialidades, como ginecológicas e ortopédicas. Pelo menos 1300 pessoas serão atendidas no município e o restante da microrregião no Hospital da Sias, em Fátima do Sul.
O secretário adjunto, Márcio Figueiredo, lembra que essa é uma ação para a reestruturação da rede pública de saúde municipal e conta com a parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado para melhor atender a população. Aqueles que não conseguiram participar do evento terão, também, a oportunidade de ser atendido mais rapidamente no serviço regular. Essa iniciativa tenta “desafogar” a demanda e acolher indivíduos que esperavam há anos na fila do SUS (Sistema Único de Saúde).
Uma estrutura foi montada no Complexo Esportivo Jorge Antônio Salomão, o Jorjão, com mais de dois mil profissionais a disposição dos pacientes, para se ter uma ideia. Até o dia 26 de abril, foram realizadas de 800 a 1000 consultas diariamente somente na área oftalmológica, sem contar as 4.650 consultas especializadas (ortopedia, psiquiatria, neurologia, urologia, dermatologia, otorrinolaringologia e cardiologia).
A dedicação após essa data segue apenas para as cirurgias, sendo que a base para os demais setores atendidos são o Hospital da Vida, HRGD (Hospital Regional da Grande Dourados), o antigo São Luiz, e o Cassems. Estão previstos também a realização de vários exames, como mais de mil tomografias, 2,6 mil ultrassonografias, 500 ressonâncias, além de 500 exames laboratoriais.
Somente nos primeiros dias de mobilização foram mais de 35 mil procedimentos realizados pela Caravana da Saúde. Em atividades paralelas, como o mutirão de combate ao “mosquito da dengue”, pelo menos oito mil imóveis foram visitados e os servidores capacitados para orientar a sociedade com informações sobre a segurança e a saúde da comunidade.