A Prefeitura é parceira do Governo do Estado na implantação de uma Central de Abastecimento (Ceasa) em Dourados. O prefeito Murilo participa das negociações e discussões desde o inicio e se comprometeu a doar a área para a construção da central, que incentiva o aumento na produção de frutas, legumes e verduras, gerando mais emprego e renda em toda a região.
Murilo se comprometeu com o projeto na primeira reunião para tratar do assunto, no dia 27 de fevereiro, em seu Gabinete. Participaram da reunião o diretor-presidente da Aglaer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Enelvo Felini, seu coordenador regional de Dourados, Flávio de Oliveira Ferreira, e o secretário municipal da agricultura familiar, Landmark Ferreira Rios.
O terreno que a Prefeitura vai doar para construir a central fica na BR-163, próximo ao trevo de Fátima do Sul. Entre a obra do Frigorífico do Peixe e a Semensul, uma empresa produtora de sementes de pastagem, num local de fácil acesso para todos os municípios. O terreno tem 41.229 m², com 130 metros de frente para a rodovia e 286 metros de profundidade, que garante a implantação de uma grande estrutura.
A confirmação do empreendimento foi feito nesta quinta-feira (21) numa reunião entre o governador Reinaldo Azambuja, o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, o secretário de Estado de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas, e presidente Aglaer, Enelvo Felini. O governador deu a ordem para a equipe finalizar o projeto.
Conforme Lamas, o projeto da Ceasa da Grande Dourados está orçado em R$ 5 milhões. “Nós estamos tentando viabilizar os recursos financeiros, via emendas parlamentares e do próprio Governo do Estado para a gente incrementar o negócio. Se tudo der certo, o início dela [Ceasa] se dará provavelmente no final do ano ou início do ano que vem”, disse. A intenção é que a central esteja funcionando ainda em 2016.
Para Lamas, a parceria entre o Governo do Estado e Prefeitura de Dourados vai contribuir para abastecer uma região de 38 municípios, que depende da produção vinda do Paraná e de São Paulo. “O produtor passará a ter um local para comercializar os produtos, aumentando a capacidade de venda e de remuneração”, afirma.
Hoje o Estado conta com apenas um complexo de distribuição de alimentos, que fica em Campo Grande. Segundo Lamas, o estudo pretende encontrar uma forma de atender com a produção local de alimentos cerca de um milhão de habitantes da região.