“A aplicação do microchip nos permite identificar e registrar e identificar este animal através de um número, com os dados dele e do proprietário lançando as informações no sistema”, explica o diretor de Vigilância em Saúde, Fernando Bastos. Entre os dados coletados, por exemplo, estão o RG (identidade), CPF, nome e endereço do proprietário, além de dados como raça, cor e sexo do animal.
“Se este animal for encontrado, por ventura, abandonado, vitima de maus tratos ou sumir, por exemplo, a gente consegue identificar o dono através do microchip e até aplicar punições relativas a Lei 3.180, se for o caso”, lembra Bastos. Esta lei é a que trata da posse responsável de animais, dá diretrizes do bom cuidado e também determina punições para maus tratos e abandono.
Nesta primeira etapa da implantação, os microchips serão colocados apenas em animais que receberem algum tipo de atendimento pelo Centro. Entre estas estão os cães que forem doados, castrados ou fizerem o exame com resultado negativo para leishmaniose no CCZ. Cães envolvidos em casos de agressão ou bovinos e equinos encontrados em vias públicas pelo CCZ também receberão microchips.
“Vai nos ajudar bastante a controlar essas situações que envolvem agressão e abandono. Também ajuda a monitorar os animais doados pelo CCZ, para que não sejam abandonados na rua e, se isso acontecer, conseguimos também penalizar o proprietário porque será identificado”, relata Bastos.
Ele pontua que nesta primeira etapa não serão implantados microchips em cães de pessoas que procuram diretamente o CCZ para fazer esta identificação dos animais. Mas, lembra que muitas clínicas particulares da cidade oferecem este tipo de serviço e que os dados serão solicitados pelo Centro às empresas, com o objetivo de fazer o cruzamento de informações.