Gestores discutem regionalização da Casa Abrigo para Mulheres
event_available 31/08/2014 | access_time 9:49 horas
Encontro reuniu representantes de 11 municípios
Gestores de Assistência Social de 11 municípios da Grande Dourados estiveram reunidos na semana passada, para debater a regionalização da Casa Abrigo para Mulheres em Situação de Violência. O encontro foi realizado no Cras (Centro de Referência de Assistência Social)do Jardim Água Boa, em Dourados.
A secretaria de Assistência Social, Ledi Ferla, que é coordenadora do Colegiado de Gestores Regionais de Assistência Social, explicou que a regionalização da Casa Abrigo para Mulheres em Situação de Violência, é uma necessidade tendo em vista que poderá beneficiar os municípios vizinhos que precisam deste tipo de atendimento.
Ela lembra que quando o serviço foi implantado em Dourados, era regionalizado, mas o governo do Estado retirou a parceria com o município em 2011 e desde então ficou impossibilitado de atender outras cidades. “Precisamos que o governo retome a parceria bancando técnicos para que possamos também atender os municípios que precisam do serviço” enfatizou Ledi.
Além da Casa Abrigo para Mulheres em Situação de Violência, os gestores também debateram a necessidade da criação e regionalização do Abrigo para Crianças e Adolescentes e Abrigo para Pessoas Deficientes – Residência Inclusiva.
Ledi explica ainda que o encontro de gestores regionais da Assistência Social acontece a cada dois meses nos últimos quatro anos e serve para debater os problemas existentes no setor, além de trocas de experiências, cursos e capacitação.
“Esses encontros servem para aprimorar os serviços prestados na Assistência Social de Dourados e outros municípios, já que é um serviço que depende muito de parcerias, por isso tem que haver esse contatocom outros gestores”, comenta Ledi Ferla.
Ela lembra que um dos serviços aprimorados em função destes encontros de gestores foi o voltado à população de rua. “Melhorou muito esse tipo de assistência depois desses debates, pois os municípios já têm um plano para tratar desse tipo de situação”, exemplificou.